Nascido em Palmeira, o advogado e empresário Nagibe Chede foi o responsável pelo ponta pé inicial da televisão no Paraná, ao inaugurar no dia 29 de outubro de 1960 a TV Paranaense – Canal 12, a primeira do estado. Em 1969, o canal seria vendido para os empresários Francisco Cunha Pereira Filho e Edmundo Lemanski e, ao longo dos anos, se tornaria a RPC, ainda administrada pelas famílias dos empresários.
Jânio Quadros renuncia à Presidência da República. Jânio nasceu em Mato Grosso, mas foi criado em Curitiba, tendo feito os dois primeiros anos do ensino fundamental no Grupo Escolar Conselheiro Ezequiel da Silva Romero Bastos (hoje, Colégio Estadual Conselheiro Zacarias) e estudado três anos, de 1927 a 1930, no Colégio Estadual do Paraná. Foi colega de escola do futuro governador e ministro Ney Braga.
José Richa é eleito para o cargo de deputado federal. Foi o primeiro cargo eletivo do político que, mais tarde, se tornaria prefeito de Londrina, o primeiro governador eleito pelo voto direto, no Paraná, e Senador por duas vezes. Richa também foi um dos fundadores do PSDB.
Enquanto um dos maiores incêndios florestais já registrados no Brasil arrasava dezenas de municípios do norte do Paraná até os Campos Gerais, o médico recém formado Eugênio Carneiro, assumia sozinho um hospital improvisado, em Tibagi, que se tornaria o maior centro para o atendimento das vítimas do incêndio. Estima-se que pelo menos 110 pessoas tenham morrido na tragédia. O médico Eugênio Carneiro ainda vive em Tibagi.
Exatamente no dia do golpe militar, o ator Ary Fontoura, que nasceu em Curitiba, no dia 27 de janeiro de 1933, muda-se para o Rio de Janeiro buscando novas oportunidades. Em Curitiba, já tinha trabalhado no circo dos irmãos Queirolo, no teatro e na TV, que dava os primeiros passos no Paraná. No ano seguinte, ganhou seu primeiro papel na TV Globo e, ao longo dos anos, construiu uma das mais sólidas carreiras da dramaturgia brasileira.
Ney Braga inaugura a pavimentação da Rodovia do Café, importante ligação entre a região de Londrina e a capital. Ney Braga foi governador do Paraná por duas vezes. Antes disso, em 1954, foi o primeiro prefeito eleito de Curitiba. Também foi ministro da Agricultura, ministro da Educação e Presidente da Itaipu Binacional. Nascido na Lapa, em 1917, Ney Aminthas de Barros Braga é hoje lembrado como uma das maiores forças políticas da história paranaense.
Poty Lazzarotto faz seu primeiro painel em concreto aparente, um monumento à Rodovia do Café. Napoleon Potyguara Lazzarotto, nasceu em Curitiba, em 1924, e é considerado um dos maiores artistas brasileiros. Além dos murais, Poty se destaca também como gravador, desenhista, ilustrador e escultor. Como ilustrador, tem trabalhos em obras de Jorge Amado, Graciliano Ramos, Euclides da Cunha e Dalton Trevisan. Publicou diversos trabalhos no jornal Joaquim, criado por Dalton Trevisan, o escritor considerado o maior contista brasileiro. Poty faleceu em Curitiba, em 1998.
O arquiteto Oscar Niemeyer projeta o prédio que, mais de trinta anos depois do início das obras, levaria o nome dele: Museu Oscar Niemeyer. A construção, batizada inicialmente de Edifício Presidente Castelo Branco, foi inaugurada em 1978 e abrigava secretarias de estado. Em 2002, o edifício passa a funcionar como museu. O prédio anexo, também obra de Niemeyer, que, pela forma, deu à construção o apelido de Museu do Olho, é, na verdade, uma representação das curvas da mulher brasileira.
O cineasta Sylvio Back grava o primeiro longa metragem ambientado em Curitiba. O filme, que também teve cenas gravadas em Antonina, tinha no elenco os atores Reginaldo Faria e Regina Duarte.
O General Costa e Silva, presidente da República que inicia o período mais duro da ditadura militar brasileira, transfere a capital federal para Curitiba. Todos os ministérios e o comendo das forças armadas foram transferidos para a capital paranaense. A medida vigorou por apenas três dias, de 24 a 26 de março. Para historiadores, a decisão foi tomada porque a esposa do então presidente era curitibana e pelo apoio do estado ao regime.
Rodolfo Barteczko nasceu em Curitiba, em novembro de 1910. Quando a TV Paranaense, Canal 12, entrava no ar, ele se aproximava dos 50 anos carregando uma marca eterna. Foi Patesko o primeiro jogador paranaense a disputar uma Copa do Mundo. Não uma, mas duas, em 1934 e 1938. Dois anos antes de estrear em Mundiais, ainda defendia o Palestra Itália, de Curitiba, cidade onde nasceu.
Foto: Arquivo GE
Tags: Futebol
Alfredo Gottardi já era um senhor naqueles tempos. Mas os seus feitos continuavam impressionando os torcedores do Athletico – e isso acontece até hoje. O curitibano Caju tinha como apelido a “Majestade do Arco”, o que deixa claro a sua importância na história do nosso futebol. Chegou à seleção brasileira defendendo o Furacão, e virou o nome do moderno centro de treinamentos do clube.
Foto: Divulgação
Tags: Futebol
Se jogar uma Copa do Mundo era uma proeza, imagine disputar uma Olimpíada. E o primeiro paranaense a chegar lá foi o curitibano Hélcio Buck Silva, que em 1962 festejava o décimo aniversário de seu feito. Ele participou dos Jogos Olímpicos de Helsinque disputando o salto com vara – modalidade em que fora campeão sul-americano no mesmo 1952. Mais tarde, tornou-se procurador do Estado.
Foto: Albari Rosa – Arquivo Gazeta do Povo
Tags: Atletismo
Com apenas 19 anos, o garoto Raul começava sua carreira no gol do Athletico. Depois de passagens por Coritiba, São Paulo e Nacional-URU, consagrou-se no Cruzeiro e no Flamengo. Foi o maior goleiro da história dos dois clubes. Natural de Antonina, Raul também jogou na seleção brasileira, treinou o Londrina e foi comentarista da Rede Globo e da RPC.
Foto: Reprodução TV Globo
Tags: Futebol
Naquele 1964 nascia em Curitiba um dos mais importantes corredores do nosso atletismo. Pedro Paulo Chiamulera disputava as nobres provas dos 110m e 400m com barreiras, e representou o Brasil em duas Olimpíadas – a de Barcelona, em 1992, e a de Atlanta, em 1996. Também esteve em cinco mundiais de atletismo, além de conquistar oito títulos sul-americanos em sua carreira.
Foto: Arquivo
Tags: Atletismo
Luís Carlos Saroli virou Caio Júnior em Porto Alegre, mas o jogador e técnico de futebol, nascido em Cascavel, fez história por todo o País. Ganhou títulos como atleta no Grêmio e no Paraná Clube. E no mesmo Tricolor iniciou a carreira como técnico, levando o clube à única Taça Libertadores de sua história. Sua trajetória foi tragicamente interrompida em 2016 no acidente com o voo da Chapecoense.
Foto: Reprodução RPC
Tags: Futebol
Carregando o nome do estado, Ademir de Barros foi o segundo jogador paranaense a disputar uma Copa do Mundo. Nascido em Cambará, o ponta-esquerda brilhou no São Paulo, onde conquistou os títulos estaduais de 1970 e 1971, passou pelo Colorado e foi o autor do primeiro gol do estádio do Café, em Londrina.
Foto: Rafaela Gonçalves – Arquivo GE
Tags: Futebol
“Quem não tem perna, usa braço mesmo”. A frase de Márcia Menezes resume com simplicidade a trajetória da londrinense no esporte paralímpico. Com uma deficiência na perna por conta da poliomielite, Márcia descobriu no halterofilismo um aliado para vencer os desafios da vida. Ela foi a primeira atleta brasileira a ganhar uma medalha em campeonato mundial, e disputou as Paralimpíadas de 2012 e 2016.
Foto: Fernando Maia
Tags: Para-halterofilismo
Nascida em dezembro de 1968 em Curitiba, Gisele Miró recolocou o tênis feminino brasileiro no cenário mundial. Conquistou a medalha de ouro nos Jogos Pan-Americanos de Indianápolis, em 1987, e foi a primeira brasileira a vencer uma partida em Olimpíadas – no ano seguinte, em Seul. O encerramento precoce da carreira não a afastou do esporte. Primeiro no paddle, que ajudou a popularizar, e depois como gestora.
Foto: Arquivo Pessoal
Tags: Tênis
Difícil saber o que Pedro Muffato não fez na vida. Em 1969, ele foi um dos grandes incentivadores da construção do Autódromo de Cascavel, ainda com pista de terra. Natural de Irati, empresário e político (foi prefeito de Cascavel), ele disputou diversos campeonatos brasileiros e sul-americanos de automobilismo. Ainda viu seu filho David ser campeão da Stock Car. E ano passado, aos 79 anos, ainda correu na Copa Truck.
Foto: Duda Barros – Copa Truck
Tags: Automobilismo
O agricultor Herbert Bartz inicia a disseminação do plantio direto, que dispensa o uso do arado. A técnica mantém o solo mais protegido e menos sujeito à erosões. Herbert nasceu no Brasil, mas se mudou criança para a Alemanha, com os pais, onde viu de perto os horrores da guerra. De volta ao Brasil, se estabeleceu em Rolândia, norte do Paraná. Hoje, a técnica disseminada por ele é usada em todo o Brasil.
Morre Guido Viaro. Pintor, desenhista, escultor, gravador e educador, Guido Viaro foi um visionário da arte. Nasceu na Italia e se estabeleceu em Curitiba. É considerado um renovador da pintura moderna no Paraná. Seus trabalhos revelam afinidade com o expressionismo, principalmente pela dramaticidade e tom poético com que retrata a figura humana.
Em maio de 1972, o jovem prefeito de Curitiba, Jaime Lerner, decide fechar a parte central da Rua XV para os carros e cria o primeiro calçadão exclusivo para pedestres do país. A obra seria polêmica e controversa e, por isso, foi feita de surpresa. Os trabalhos começaram no fim da tarde de uma sexta-feira, assim que o comércio fechou.
O radialista e produtor cultural Paulo Cesar Troiano, o Paulão Rock n Roll, e os amigos Claudio Coimbra e Wilson Vidotto organizam, em Cambé, um festival de música que ficaria conhecido com o Woodstock Pé Vermelho. O “Colher de Chá”, que teve atrações como as bandas Mutantes e Joelho de Porco, foi realizado na zona rural de Cambé, vizinha a Londrina, embalado pelo movimento hippie e por festivais do gênero que se espalhavam pelo mundo.
O mineiro Joel José de Carvalho, então com 26 anos, desaparece na região oeste do estado junto com o irmão e outros cinco homens. Eles faziam parte da Vanguarda Popular Revolucionária. Acompanhado do grupo, Joel tentava entrar no Brasil clandestinamente, vindo da Argentina, depois de um período de exílio no Chile. A Comissão da Verdade investiga o caso, chamado de a “Chacina do Parque”.
O agricultor Expedito do Espírito Santo foi um dos produtores de café que perderam toda a produção de café com a mais forte geada já registrada no norte do Paraná. Apesar de o governo já estar desestimulando o plantio do grão, o café ainda era um dos principais produtos agrícolas do estado. A família de Expedito, que estava com 26 anos na época, tinha 600 mil pés de café na região do Distrito São Luís, perto de Londrina. Na mesmo período, Curitiba teve uma das maiores nevascas da história.
O escritor e jornalista Laurentino Gomes deixa sua cidade natal, Maringá, para estudar jornalismo em Curitiba. Depois de passar por várias redações Brasil afora, Laurentino se tornou um escritor de sucesso, sendo o autor de alguns dos livros mais vendidos do mercado editorial brasileiro. O escritor ganhou seis vezes o Prêmio Jabuti de Literatura, um dos mais importantes do país. Ao todo, suas obras já venderam mais de dois milhões de exemplares no Brasil, Portugal e Estados Unidos. Um de seus livros de maior sucesso, “1808”, narra a fuga da família real portuguesa para o Rio de Janeiro. É membro titular da Academia Paranaense de Letras.
O farmacêutico recém-formado Miguel Krigsner abre uma pequena loja de perfumes, no centro de Curitiba, que, anos mais tarde, vai se transformar na maior empresa brasileira do ramo de cosméticos. Hoje, ele é apontado como um dos mais bem sucedidos empresários do país. Miguel nasceu na Bolívia, mas veio para o Brasil ainda criança. Filho de judeus, ele idealizou o Museu do Holocausto, aberto em Curitiba, em 2011.
O maestro, compositor e arranjador parnanguara, Waltel Branco, é um dos arranjadores, ao lado de Guio de Moraes e Radamés Gnatalli, da trilha sonora da novela Sinal de Alerta, exibida pela TV Globo. Nas novelas, Waltel também trabalhou nas trilhas de Irmãos Coragem, Escrava Isaura, Selva de Pedra e outras. Ficou mundialmente famoso por ter feito o arranjo do tema do filme “A Pantera Cor de Rosa”, composto por Henry Mancini. Pouco celebrado no Brasil, o maestro trabalhou, ao longo dos anos, com muitos dos principais nomes da música popular brasileira, como Tom Jobim, João Gilberto, Dorival Caymmi, Roberto Carlos, Cazuza, Tim Maia, Djavan, Cartola, Gal Costa e outros. Waltel morreu em 2018, no Rio de Janeiro, aos 89 anos.
A equipe dos médicos Ricardo Pasquini e Eurípedes Ferreira realiza o primeiro transplante de medula óssea da América Latina, no Hospital das Clínicas, em Curitiba. Ainda hoje, o centro de TMO do hospital universitário é referência em todo o país.
No ano em que a seleção brasileira conquistou o tricampeonato na Copa do Mundo do México, nascia em Curitiba Dalila Bulcão, que entraria para a história com outro título mundial. Foi em 1994, com a seleção de basquete feminino. Dalila foi chamada quando atuava na forte NCAA, a liga universitária dos Estados Unidos. Até hoje ligada ao esporte, ela é a presidente de honra da Federação Paranaense de Basquete.
Foto: Arquivo Tribuna do Paraná
Tags: Basquete
Danilo é do tempo em que o esporte se chamava “futebol de salão”. Curitibano e nascido na virada de 1971 para 1972, ele fez carreira no futsal paranaense até se tornar um dos grandes jogadores do País. Aí rodou o Brasil e o mundo, e era um dos fixos da seleção brasileira campeã mundial de futsal em 1996.
Foto: Arquivo Pessoal
Tags: Futsal
Natural de Telêmaco Borba, Marcelo dos Santos nasceu com distrofia muscular progressiva. A bocha acabou entrando em sua vida pelo irmão Eliseu, que acabou virando parceiro também no esporte. Após ver o irmão ganhar medalhas nas Paralimpíadas, Marcelo estava na equipe com Eliseu em 2016, no Rio de Janeiro. E eles levaram a medalha de prata. O próximo desafio é no ano que vem, em Tóquio.
Foto: André Durão
Tags: Bocha paralímpica
Foi em Curitiba que nasceu Emanuel Rêgo, o maior jogador de vôlei de praia do País. Como a capital do Paraná não tem praia, ele começou na quadra, mas com apenas 18 anos já estava brilhando na areia. Foram cinco participações em Olimpíadas, com uma medalha de ouro em Atenas (2004), uma de prata em Londres (2012) e uma de bronze em Pequim (2008). E também três títulos mundiais e dez conquistas do Circuito Mundial.
Foto: Divulgação
Tags: Vôlei de Praia
Segundo o jornalista Levi Mulford, falecido neste ano, “nunca houve um zagueiro como Aroldo Fedato”. Um dos maiores jogadores da história do Coritiba completou 50 anos em 1974, ano em que a TV Paranaense mostrou pela primeira vez uma Copa do Mundo em cores. Fedato nasceu em Ponta Grossa, jogou a vida inteira no Coxa e depois tornou-se empresário – de uma loja de artigos esportivos, claro.
Foto: Allan Costa Pinto – Arquivo Tribuna do Paraná
Tags: Futebol
Naquele 1975, Dirceu Krüger encerrava a carreira como jogador profissional aos 35 anos. Natural de Curitiba, já vivera de tudo: foi alvo de uma transação milionária para a época do Britânia para o Coritiba, foi multicampeão no Alto da Glória e quase morreu cinco anos antes, quando rompeu as alças intestinais em uma dividida. A carreira terminou, mas a relação entre o Flecha Loira e o Coxa não. De lá só saiu em 2019, quando deixou a vida para entrar na história.
Foto: Arquivo GRPCOM
Tags: Futebol
Barcímio Sicupira Júnior é, até hoje, o maior ídolo da história do Athletico. No Furacão, o lapeano se tornou uma espécie de ‘super-herói’, resgatando o clube em um de seus momentos mais difíceis. Mas em 1976 ele dava os primeiros passos na comunicação. O “Craque da 8” virava comentarista. E lá se vão 44 anos de trabalho. E uma história que virou biografia em 2020, escrita pelo jornalista Sandro Moser.
Foto: Denis Ferreira Neto – Arquivo Tribuna do Paraná
Tags: Futebol
Alexsandro de Souza nasceu em Curitiba em setembro de 1977. Vendo seu ídolo Tostão jogar, virou torcedor do Coritiba. E logo depois começou no futebol de salão. Com apenas 17 anos tornou-se titular do Coxa, começando uma carreira de consagração no Brasil e na Turquia, onde virou estátua e é o maior ídolo da história do Fenerbahçe. Em 2012, descartou propostas melhores financeiramente para encerrar a carreira no Alto da Glória.
Foto: Mauro Horita
Tags: Futebol
Da melhor escola dos pontas-esquerdas táticos do futebol brasileiro, o curitibano Dirceu Guimarães foi um fenômeno na década de 1970. Começou a jogar no Coritiba com 17 anos e em 1972 foi o primeiro jogador do futebol paranaense convocado para uma Olimpíada. Depois disso, o mundo ficou pequeno para ele. Em 1978, Dirceu foi escolhido o terceiro melhor jogador da Copa do Mundo da Argentina. Morreu em um acidente automobilístico em 1995.
Foto: Arquivo GRPCOM
Tags: Futebol
Quando jovem, o parnanguara Afinho foi craque. Artilheiro e campeoníssimo pelo Ferroviário, era uma unanimidade entre os torcedores do futebol paranaense. Ao mesmo tempo em que estufava as redes adversárias, entrou no curso de Direito da Universidade Federal do Paraná. E virou o advogado Adolpho Krüger Pereira, que em 1979 se tornou juiz do Tribunal de Alçada. Ainda foi desembargador do Tribunal de Justiça do Paraná. Era o “doutor Afinho”.
Foto: Arquivo GRPCOM
Tags: Futebol
O Papa João Paulo II visita Curitiba e reúne, no centro cívico da capital, uma das maiores multidões da história do Paraná. Estima-se que a passagem do Papa pelo local tenha reunido perto de 700 mil pessoas. Polonês de nascimento, João Paulo foi homenageado pela comunidade polonesa de Curitiba, uma das maiores fora da Polônia.
Domingo, dia 13 de setembro. A cantora Elis Regina apresenta, no Teatro Guaíra, em Curitiba, o último show da turnê Trem Azul, meses antes de morrer. A cantora morreu em São Paulo em 19 de janeiro de 1982. Ela é considerada por muitos a melhor cantora popular do Brasil.
João Lima Moraes, o João Mandi, se joga nas águas do Rio Paraná para salvar pessoas que tinham caído no rio depois que uma ponte sobre as Sete Quedas se rompeu. Eram os últimos dias de visitação às quedas antes da formação do lago de Itaipu e o local estava lotado. João salvou seis pessoas. Mais de 30 pessoas perderam a vida no acidente.
A médica sanitarista Zilda Arns inaugura, em Florestópolis, a Pastoral da Criança. A organização, que combate a desnutrição infantil, se multiplicou rapidamente, alcançando todo o país e se espalhando pelo mundo. Em quatro ocasiões, a Pastoral da Criança foi indicada pelo governo brasileiro ao Nobel da Paz. Doutora Zilda, como era conhecida, faleceu durante o terremoto que arrasou o Haiti, em 2010.
Nasce, em São José dos Pinhais, Anna Paula Caldeira, o primeiro bebê de proveta da America Latina. O procedimento foi realizado pelo médico Milton Nakamura, de São Paulo, já falecido.
Alceo Bocchino é o primeiro maestro-titular a assumir a Orquestra Sinfônica do Paraná, criada no dia 28 de maio. Para a formação da orquestra, 61 músicos foram selecionados em um concurso nacional. Ao longo da história da OSP estão mais de 500 apresentações dentro e fora do Paraná. Muitas delas foram em atuações com o Balé Teatro Guaíra, em montagens como “O Quebra-Nozes” e “O Lago dos Cisnes”, de Tchaikovsky, e “Romeu e Julieta” de Prokofiev, além da participação nas óperas “Carmen” de Bizet, “Viuva Alegre” de Lehar e “La Bohème” de Puccini. Atualmente, Alceo Bocchino é Maestro Emérito da orquestra, que está sendo dirigida pelo alemão Stefan Geiger.
O curitibano Omar Marczynski fica conhecido, em todo o Brasil, como o fiscal do Sarney. Omar baixou a porta de um supermercado protestando contra o que considerava abuso de preços.
Morre Antonio Domingos Madalosso (chamado pela família de Dom Antonio), filho de imigrantes italianos da região do Vêneto. A família deixou Caxias do Sul no Rio Grande do Sul para plantar uvas em Santa Felicidade, em 1949. As condições do tempo e da terra não ajudaram e os parreirais não frutificavam. Em 1963, Dom Antônio compra um pequeno restaurante próximo ao parreiral e dá início a história da família Madalosso com a gastronomia. O restaurante chegou a ser o maior das américas, com 4.645 cadeiras.
Durante um assalto com reféns a uma agência bancária em Goioerê, irmã Letícia vira negociadora do impasse. Dias depois, uma revelação surpreende a todos. Apesar do uso do hábito e das rezas, a sorridente irmã, que tinha morado em conventos, não pertencia mais a nenhuma congregação.
Morre, em Curitiba, Paulo Leminski, um dos maiores poetas brasileiros. Além de poesias, o curitibano vanguardista e irreverente escreveu ensaios, biografias, traduções, livros infantis e letras de músicas para artistas como Caetano Veloso. Morreu aos 44 anos, de cirrose hepática.
Foi uma edição tensa dos Jogos Olímpicos em 1980. A política atrapalhou o esporte e os Estados Unidos boicotaram a Olimpíada em Moscou. Mas para o esporte paranaense houve um momento histórico. O primeiro atleta do estado a conquistar uma medalha olímpica foi Cyro Delgado, bronze no revezamento 4x200m. Natural de União da Vitória, Cyro ainda esteve em Los Angeles 1984 e conquistou seis medalhas em Pan-Americanos.
Foto: Arquivo Pessoal
Tags: Natação
Hélio Miguel poucos conheciam. Mas todo mundo sabia quem era Neneca. O goleiro, nascido em Londrina, começou a carreira na cidade, mas ficou famoso no Náutico e principalmente no Guarani, clube em que foi campeão brasileiro em 1978. Mas faltava uma conquista no Tubarão. E ela veio em 1981, na final contra o Grêmio Maringá.
Foto: Roberto Custódio – Arquivo GRPCOM
Tags: Futebol
Campeão que se preze tem aquela festa com o caminhão do corpo de bombeiros. Mauro Ribeiro, natural de Curitiba, viveu isso com apenas 18 anos. Foi em 1982, quando ele foi o primeiro brasileiro a ser campeão mundial júnior de ciclismo. Mas Mauro não parou por aí. Após ganhar medalhas em Pan-Americanos e participar de Olimpíadas, ele foi o primeiro ciclista do País a ganhar uma etapa do Tour de France, em 1991.
Foto: Albari Rosa – Arquivo Gazeta do Povo
Tags: Ciclismo
A carreira brilhante nas categorias de acesso fez Raul Boesel chegar à Fórmula 1. Pilotou pela March em 1982 e na Ligier no ano seguinte. Como curiosidade, começou e terminou de pilotar na F-1 na África do Sul. Após deixar a categoria, o curitibano Boesel teve grandes momentos na Fórmula Indy. E foi o primeiro brasileiro a ganhar o Mundial de Marcas, correndo com um Jaguar em 1987.
Foto: Arquivo GE
Tags: Automobilismo
Natural de Londrina, o judoca Douglas Vieira participou da primeira grande campanha do esporte em Jogos Olímpicos, iniciando uma tradição que vem até hoje. E escreveu seu nome na história ao ser o primeiro brasileiro a ir para uma final olímpica. A medalha de prata em Los Angeles foi o maior momento de sua carreira.
Foto: Arquivo GE
Tags: Judô
“O Coritiba é o campeão do Brasil”. A frase dita por Vinícius Coelho ecoou pelo estado na transmissão da TV Paranaense da final da Taça de Ouro de 1985. O título conquistado pelo Coxa sobre o Bangu, em um Maracanã com quase 100 mil pessoas, é um dos momentos mais importantes do esporte do Paraná. Em campo, o jovem lateral Dida, nascido em Ponta Grossa, que começou no Colorado e se consagrou no Alto da Glória.
Foto: Brunno Covello – Arquivo Gazeta do Povo
Tags: Futebol
Um garoto de Curitiba que aos 17 anos já era campeão brasileiro de xadrez. Este é Jaime Sunyê Neto, um dos poucos jogadores do País a ter o grau de Grande Mestre, obtido em 1986. Ele enfrentou mitos do esporte como Boris Spassky e Anatoly Karpov e acumulou títulos no Brasil, na América do Sul e pelo mundo – foi medalha de ouro no primeiro tabuleiro na Olimpíada de xadrez de Manila, em 1992.
Foto: Rogério Machado – Arquivo Gazeta do Povo
Tags: Xadrez
Uma vitória que é lembrada até hoje. A medalha de ouro do basquete masculino nos Jogos Pan-Americanos de 1987, em Indianápolis, foi o estopim para uma mudança no esporte, com os Estados Unidos empurrando o profissionalismo goela abaixo dos outros países. Mas o time de Oscar, Marcel e do curitibano Rolando pode guardar aquele triunfo para sempre. Rolando também tem a marca de ser o primeiro jogador brasileiro a jogar na NBA, em 1988, no Portland Trail Blazers.
Foto: Antonio More – Arquivo GRPCOM
Tags: Basquete
Os registros apontam: Isabelle Vieira é a primeira atleta paranaense a disputar os Jogos Olímpicos. E com apenas 16 anos! Trinta e seis anos depois de Hélcio Buck Silva, a nadadora de Curitiba esteve na Olimpíada de Seul, disputando os 100m livres e também o revezamento 4x100m. Sua principal conquista veio no Pan-Americano de Havana, em 1991, com a medalha de bronze no 4x100m.
Foto: Reprodução RPC
Tags: Natação
O Paraná sempre teve tradição no motocross. E o primeiro piloto nascido no estado (natural de Curitiba, mas radicado em Cascavel) a conquistar o Campeonato Brasileiro da categoria foi Eduardo Saçaki, o “Japonês Voador”. E ele próprio diz que a conquista de 1989, numa pista montada no estádio do Pacaembu, em São Paulo, foi o maior momento de sua carreira.
Foto: Reprodução
Tags: Motocross
Morre um dos maiores mestres da pintura paranaense. Theodoro de Bona, natural de Morretes, foi professor de artes plásticas, escritor e pintor. Faleceu aos 86 anos. Bona teve aulas de pintura com Alfredo Andersen e estudou na Real Academia de Belas Artes de Veneza. De volta a Curitiba, deu aulas de desenho e pintura na Escola de Música e Belas Artes do Paraná, onde também foi diretor.
Um acidente de trânsito, no sudoeste do Paraná, tira a vida do cantor e compositor Gonzaguinha. Luiz Gonzaga do Nascimento Junior era filho do mestre do baião Luiz Gonzaga e se acidentou na estrada, depois de um show em Pato Branco, aos 45 anos.
O menino Evandro Ramos Caetano, de seis anos, desapareceu na manhã do dia seis de abril. O corpo dele foi localizado dilacerado, dias depois, e teria sido usado num ritual macabro. As investigações levaram ao indiciamento de sete pessoas e se arrastou por duas décadas, com prisões e várias reviravoltas. Na mesma época, outros desaparecimentos comoveram e mobilizaram o Paraná: os meninos Guilherme Tiburtius, em Curitiba, um ano antes, e Leandro Bossi, também em Guaratuba, poucos meses antes da morte de Evandro.
A comemoração dos 300 anos de Curitiba coloca a capital paranaense na rota de grandes shows nacionais e internacionais. No palco da pedreira Paulo Leminski, se apresentaram figuras como o lendário cantor e compositor Paul McCartney e o tenor espanhol José Carreras.
Anna-Sophie Helene Croukamp, funda, junto com o marido Dennis, o Parque das Aves, em Foz do Iguaçu. Anna nasceu na Alemanha, mas viveu também na África e na Inglaterra. O Parque das Aves é a única instituição do mundo focada na conservação das aves da Mata Atlântica e recebe milhares de visitantes brasileiros e estrangeiros, todos os anos. No parque, são conduzidos vários estudos para a reprodução em cativeiro de aves ameaçadas de extinção.
Guilherme Saliba, então, adolescente, foi um dos poucos sobreviventes do desabamento de um edifício, em Matinhos. Das quase trinta pessoas que morreram na tragédia, sete eram parentes de Guilherme, entre elas, os pais e os irmãos.
O ativista pelos direitos dos homossexuais, Toni Reis, recebe a visita da Polícia Federal em casa informando que o companheiro dele, o inglês David Harrad, que estava com o visto de turista vencido, deveria deixar o Brasil em oito dias. A mãe de Toni se oferece para se casar com David para que o casal, junto há seis anos, não fosse separado. O caso ganha repercussão internacional e David recebe um visto provisório que deveria ser renovado a cada dois anos. O visto de permanência só foi emitido 14 anos depois da chegada do inglês ao Brasil.
O pecuarista, banqueiro e político José Eduardo de Andrade Vieira deixa a presidência do banco Bamerindus, após a venda da instituição para o britânico HSBC. O banco, com sede em Curitiba e de propriedade da família Andrade Vieira, foi vendido após uma intervenção do Banco Central. José Eduardo de Andrade Vieira foi senador pelo Paraná e ministro dos governos Itamar Franco e Fernando Henrique Cardoso. O empresário morreu em 2015, em Londrina.
A menina Maria Rosa, filha de pescadores de Pontal do Paraná, é apontada pelo ator norte-americano Anthony Quinn, que gravava um filme na região, como a reencarnação de uma pessoa que ele conhecia. Ele propõe levar a menina para os Estados Unidos e prepará-la para ser atriz. Maria Rosa chegou a embarcar com a mãe para os EUA, mas decidiu voltar para o litoral paranaense, onde vive até hoje. O ator faleceu há quase 20 anos.
Itaércio Rocha e um grupo de amigos começam, em Curitiba, o bloco de pré-carnaval Garibaldis e Sacis que, anos mais tarde, seria o responsável por lotar as ruas da capital com a folia carnavalesca. O bloco sai anualmente nas semanas que antecedem o Carnaval, sempre atraindo milhares de foliões. Nascido no Maranhão, Itaércio é músico, compositor e vive em Curitiba desde 1996.
Giovane Élber nem teve tempo de brilhar com a camisa do Londrina, o time da cidade onde nasceu. Com apenas 18 anos, em 1990, saiu direto do Tubarão para o Milan, numa transferência que está na história do futebol paranaense. Se também não jogou muito na Itália, Élber se consagrou na Alemanha, primeiro no Stuttgart e depois (e principalmente) no Bayern de Munique. No gigante europeu, ganhou quatro campeonatos alemães e uma Liga dos Campeões.
Foto: Arquivo
Tags: Futebol
Exatos 61 anos depois do primeiro jogo da Copa do Mundo, foi realizada a primeira Copa do Mundo do futebol feminino. E a seleção brasileira começava com uma paranaense: Meg, natural de Toledo, foi a goleira titular do Brasil não só naquele Mundial de 1991, mas também no seguinte, quatro anos mais tarde, e na Olimpíada de Atlanta, em 1996. Uma pioneira que venceu o machismo que ainda reina no esporte.
Foto: Divulgação
Tags: Futebol
Uma aventura que parou o Paraná. Nascida em Califórnia, no Norte do estado, Dailza Damas partiu para Calais, na França, para tentar fazer a difícil travessia do Canal da Mancha. Ela percorreu os 59 quilômetros até Dover, na Inglaterra, em 19 horas e 16 minutos. Dailza foi a segunda brasileira a conquistar o Canal da Mancha – e repetiu a dose em 1995. Um tumor no cérebro tirou a vida dela com apenas 50 anos de idade.
Foto: Arquivo GRPCOM
Tags: Natação
Em 1993, uma jovem de 15 anos foi destaque no vôlei feminino nos Jogos da Juventude do Paraná. A londrinense Elisângela começou a treinar para valer naquele ano, e ganhou o mundo com a camisa da seleção brasileira. Apenas sete anos depois daqueles Jojup’s, ela estava no grupo comandado por Bernardinho que conquistou a medalha de bronze na Olimpíada de Sydney.
Foto: Divulgação
Tags: Vôlei
Filho de lavradores, nascido em Cruzeiro do Oeste, Vanderlei Cordeiro de Lima é o símbolo do esporte paranaense. Ganhou sua primeira maratona em 1994, e dez anos depois estava perto de uma inédita medalha de ouro olímpica quando foi atrapalhado por um ex-padre irlandês. Perdeu o ouro, ficou com o bronze, mas se tornou referência para todo o mundo. Foi o primeiro – e único – brasileiro a receber a medalha Pierre de Coubertin, que homenageia personagens que demonstram alto grau de esportividade e espírito olímpico.
Foto: Arquivo GE
Tags: Atletismo
Aos 29 anos, Waldemar Niclevicz atingiu uma glória sobre-humana. O alpinista de Foz do Iguaçu conquistou o monte Everest, a maior montanha do planeta. Ao lado de Mozart Catão, ele subiu os 8848 metros em 29 dias – e com um ataque ao cume realizado em oito horas. Eles foram os primeiros brasileiros a chegar no topo do Everest. E Niclevicz ainda foi mais longe, sendo o alpinista do País que mais escalou montanhas de 8 mil metros.
Foto: Arquivo Pessoal
Tags: Alpinismo
O nome Ericleia Bodziak pode não ser familiar para você. Mas você conhece a Filó. Ela não só estava na seleção brasileira de vôlei feminino que ganhou a medalha de bronze nos Jogos Olímpicos de Atlanta, em 1996, como foi a responsável pela vitória sobre a Rússia, marcando o último ponto da disputa pelo terceiro lugar. A curitibana também tem no currículo o título do Grand Prix de 1996.
Foto: Arquivo Pessoal
Tags: Vôlei
Naquele 1997, Levir Culpi já era um dos principais técnicos do futebol brasileiro. A trajetória no esporte começou na base do Coritiba, sendo capitão e campeão com a seleção brasileira no Torneio de Cannes, em 1972. Após uma carreira bem-sucedida como zagueiro, virou treinador, comandou os três clubes da capital, ganhou títulos, incluindo duas edições da Copa do Brasil. Ano passado, decidiu encerrar a carreira e curtir a família em Curitiba, sua terra natal.
Foto: Rodolfo Buhrer – Arquivo Gazeta do Povo
Tags: Futebol
Um ano antes de entrar para a Fórmula 1, o curitibano Ricardo Zonta conquistou o maior título de sua carreira no automobilismo. Ele foi campeão do FIA GT, campeonato mundial de carros de turismo. Correndo em parceria com o alemão Klaus Ludwig, pela equipe oficial da Mercedes, Zonta venceu cinco etapas e passou a ser um dos poucos pilotos brasileiros campeões mundiais de marcas. Na F-1, foram cinco temporadas. E ele continua na ativa na Stock Car – inclusive vencendo duas vezes a Corrida do Milhão.
Foto: Erica Hideshima
Tags: Automobilismo
Um time de ginastas paranaenses fez história no esporte brasileiro. No Pan-Americano de Winnipeg, em 1999, a equipe formada por atletas todas radicadas no estado conquistou a primeira medalha de ouro da ginástica rítmica brasileira. Entre elas, estava Dayane Camilo, que repetiu a dose em 2003, em Santo Domingo. A londrinense também disputou duas finais dos Jogos Olímpicos, e hoje segue dedicando sua vida ao esporte.
Foto: Reprodução
Tags: Ginástica Rítmica
A antropóloga e ativista Lídia Lucaski é uma dos ambientalistas que se mobilizam no entrono dos rios Barigui e Iguaçu, em Araucária, após o vazamento de quatro milhões de litros de óleo da refinaria Presidente Getúlio Vargas, a REPAR, pertencente à Petrobras. O óleo atingiu uma grande área e o vazamento é considerado um dos maiores desastres ambientais do estado. A Petrobrás foi condenada a pagar uma multa milionária, mas o processo ainda corre na Justiça. Lídia foi exilada política durante a ditadura militar brasileira e, de volta ao Brasil, após a anistia, fundou a AMAR, Associação de Meio Ambiente de Araucária.
Wilson Ganga e um grupo de mais 19 crianças angolanas cegas chegam a Curitiba. Com o apoio de ONGs, elas fugiam da guerra civil em Angola que já durava mais de 25 anos. A maior parte do grupo perdeu a visão por causa do sarampo. Depois de vários anos estudando no Brasil, alguns deles montaram um grupo musical que se apresentou por todo o país.
Isabeli Fontana, uma das modelos brasileiras mais bem sucedidas, brilhava nas passarelas da São Paulo Fashion Week. Era a época dos grandes eventos de moda e o Paraná, com sua diversidade, revelava modelos para as passarelas internacionais, entre elas, Marcele Bittar, Michele Alves, Juliana Imai e Viviane Orth.
O doleiro Alberto Youssef é preso pela atuação no mercado clandestino de dólares durante as investigações de um dos maiores esquemas criminosos já apurados no Brasil, o caso Banestado. O extinto Banco do Estado do Paraná foi usado para o envio ilegal de bilhões de reais ao exterior, no fim da década de 90 e início da seguinte. Durante as investigações, centenas de pessoas foram acusadas e 97 condenadas por crime contra o sistema financeiro nacional, lavagem de dinheiro, formação de quadrilha e corrupção. Alberto Youssef voltaria ao noticiário policial, anos mais tarde, investigado também na Operação Lava Jato.
Morre, em Curitiba, aos 91 anos, Helena Kolody, uma das poetisas mais importantes do Paraná. Filha de imigrantes ucranianos, Helena Kolody foi professora e publicou vários livros de haikais, um estilo de poesia japonesa que consiste em falar o máximo com o mínimo de palavras.
Aya Ono, de Londrina, ganha o Kikito de melhor atriz coadjuvante, no Festival de Cinema de Gramado. Dona de casa e nascida no Japão, Aya interpretou a personagem principal Titoe, na velhice, no filme Gaijin 2, dirigido por Tizuka Yamazaki.
Fernandinho Beira-Mar é o primeiro detento do presídio de segurança máxima, inaugurado em Catanduvas, no oeste do Paraná. Durante trinta dias, o traficante foi o único detento do presídio que tinha, na época, 162 agentes até a chegada de um comboio com 16 assaltantes de bancos. Na época, o presídio, que tinha capacidade para abrigar 208 detentos de alta periculosidade, custo vinte milhões de reais.
Chamada de a primeira dama do teatro do Paraná, a atriz Lala Schneider, morre aos 81 anos, em Curitiba. Lala participou de pelo menos 100 peças de teatro, 9 filmes e 8 novelas, em 57 anos de profissão. Lala também foi diretora e professora de interpretação, deixando dezenas de seguidores pelo Estado.
Num domingo chuvoso, o padre Adelir de Carli decola de Paranaguá pendurado em balões de festa. A intenção era chegar a Mato Grosso do Sul, bater um recorde mundial neste tipo de voo e promover a Pastoral Rodoviária, mas o padre não conseguiu controlar os balões. O corpo dele foi encontrado 70 dias depois, no litoral do estado do Rio de Janeiro.
O deputado estadual Luiz Fernando Ribas Carli Filho provoca um acidente num cruzamento em Curitiba, tirando a vida de dois jovens que estavam num outro carro. A perícia confirma que o deputado, que estava com a habilitação suspensa, tinha consumido bebidas alcóolicas e que dirigia muito acima da velocidade permitida para o local. O mandato do deputado foi cassado e ele foi condenado a 7 anos, 4 meses e 20 dias de prisão em regime semiaberto, por duplo homicídio com dolo eventual, pelas mortes de Gilmar Rafael Souza Yared e Carlos Murilo de Almeida.
Pense no sonho realizado que é disputar uma Olimpíada. E imagine então olhar para todos os seus adversários e ser mais jovem que eles. Esta foi a sensação do curitibano Juraci Moreira Júnior, o triatleta mais jovem a disputar os Jogos Olímpicos de Sydney, em 2000. Ele foi em outras duas edições, em 2004 e 2008, além de conquistar a medalha de bronze no Pan-Americano de 2007, no Rio de Janeiro.
Foto: Valterci Santos – Arquivo GRPCOM
Tags: Triatlo
“Acabou! O Athletico é campeão brasileiro de futebol”. A voz de Galvão Bueno ecoou por todo o País anunciando a conquista inédita do Furacão. O símbolo daquela conquista vestia a camisa 10 rubro-negra. Natural de Uraí, Kleberson tinha ali a explosão de sua carreira, que no ano seguinte chegou ao auge com a conquista do pentacampeonato mundial pela seleção brasileira. O garoto que parecia nunca perder o fôlego foi o primeiro paranaense campeão de uma Copa do Mundo.
Foto: Pedro Serápio – Arquivo GRPCOM
Tags: Futebol
Mesmo não falando tanto de sua origem, Rogério Ceni é paranaense, natural de Pato Branco. Foi ainda jovem para Sinop, e lá teve um ex-jogador histórico do Coritiba, Nilo Neves, a lhe dar a primeira chance. O resto é história – pentacampeão mundial com a seleção brasileira, goleiro com o maior número de gols marcados no futebol mundial, maior jogador da história do São Paulo. E hoje é técnico do Fortaleza.
Foto: Arquivo GE
Tags: Futebol
Dizem que o melhor é envelhecer como o vinho. Se a comparação é essa, Rogério Romero seria um vinho de estirpe. Num momento em que o esporte se transformava, exigindo nadadores cada vez fortes e jovens, o londrinense seguiu competitivo até os 34 anos, quando muitos atletas já curtiam a aposentadoria. Nenhum nadador brasileiro disputou mais Olimpíadas – foram cinco, entre 1988 e 2004. E em 2003 ele ganhou o ouro no Pan de Santo Domingo nos 200 metros costas.
Foto: Arquivo Tribuna do Paraná
Tags: Natação
Poucos atletas podem ter a honra de estar entre os maiores de seu esporte. Giba, o londrinense que se radicou em Curitiba, é um dos maiores jogadores de vôlei da história. Ele liderou uma geração que ganhou absolutamente tudo, e que teve seu momento mais marcante em 2004, com a medalha de ouro nos Jogos Olímpicos de Atenas. Com ele em quadra, a seleção brasileira de vôlei masculino esteve no pódio em todos os torneios que disputou.
Foto: Danielle Rocha
Tags: Vôlei
Natural de Maringá, mas com a carreira ligada a Londrina, Natália Falavigna conseguiu um feito tão grande quanto unir as duas cidades que se rivalizam no Norte do estado. Foi a primeira brasileira a conquistar o título mundial de taekwondo. Foi em 2005, no Campeonato Mundial disputado em Madri. Natália também conquistou a medalha de bronze nos Jogos Olímpicos de 2008, em Pequim.
Foto: Reprodução
Tags: Taekwondo
Juliano Belletti, nascido em Cascavel, já tinha feito o mundo em 2006. Tinha sido pentacampeão na Copa de 2002, defendera São Paulo, Cruzeiro e Atlético-MG, se destacara no Villareal e estava no Barcelona. Mas faltava ser o protagonista de uma grande vitória. E isso aconteceu justamente em uma final de Liga dos Campeões em 2006. O Barça estava perdendo para o Arsenal até os 31 minutos do segundo tempo. Eto’o empatou, mas foi Belletti quem fez o gol da virada e do título.
Foto: Arquivo Tribuna do Paraná
Tags: Futebol
Natural de Toledo, Ana Paula esteve na grande delegação do Brasil nos Jogos Pan-Americanos de 2007, no Rio de Janeiro. Foi um evento especial, que inclusive ganhou um programa na RPC, o “Rumo Ao Pan”. A ginasta foi uma das entrevistadas do programa, e conquistou a medalha de bronze no aparelho arco no Pan. No dia 16 deste mês, ela faleceu com apenas 31 anos.
Foto: Arquivo GE
Tags: Ginástica Rítmica
O sobrenome Jatobá tem história no futebol paranaense desde os anos 1980, quando o zagueiro do Pinheiros foi jogar no Corinthians. Mas foi a maringaense Simone que levou Jatobá a ser conhecido mundialmente. Ela jogou em duas Olimpíadas, em duas Copas do Mundo e no Pan de 2007, no Rio, quando conquistou a medalha de ouro. Nos Jogos de Pequim, em 2008, a seleção brasileira ficou com a prata. E hoje Simone Jatobá é técnica da seleção brasileira sub-17.
Foto: Divulgação CBF
Tags: Futebol
Conhece Diamante do Norte? É uma cidade colada com São Paulo, na microrregião de Paranavaí. E o filho mais ilustre de Diamante do Norte tinha o apelido de Escadinha, mas se consagrou como Serginho. O maior líbero da história do vôlei é paranaense, e poucos atletas ganharam tantos títulos como ele. Duas medalhas de ouro olímpicas, duas pratas, dois mundiais, duas Copas do Mundo e sete Ligas Mundiais. A sexta Liga foi conquista em 2007.
Foto: Reuters
Tags: Vôlei
Abib Miguel, o Bibinho, ex-diretor geral da Assembleia Legislativa do Paraná, é apontado como um dos principais articuladores de desvios de mais de 30 milhões de reais, na época, por meio de funcionários fantasmas. Os ex-diretores da AL José Ary Nassif e Cláudio Marques da Silva, também estão entre os acusados dos desvios. O caso foi revelado por uma série de reportagens produzida por jornalistas da RPC e da Gazeta do Povo, conhecida como Diários Secretos. A série ganhou o Prêmio Esso de Jornalismo, naquele ano.
A dona de casa Miriam Cachoeira é uma das milhares de vítimas de um temporal que levou muita destruição para seis cidades do litoral do estado. O episódio, tratado como o pior desastre natural a atingir a região, destruiu casas, arrastou carros, bloqueou estradas e devastou plantações. Pelo menos duas pessoas morreram na tragédia.
A brasileira Priscila Bacha, de 25 anos, que morava na Síria com o marido e os dois filhos, volta para Foz do Iguaçu. Priscila morava em Aleppo, a maior cidade do norte da Síria e que foi duramente atingida pelos combates entre as tropas do governo de Bashar Al-Assad e as forças rebeldes que ocupavam parte do país. Priscila e a família deixaram para trás a casa, os negócios e todos os pertences.
A médica Virgínia Soares de Souza, coordenadora da UTI do Hospital Evangélico, em Curitiba, hoje, Hospital Mackenzie, é presa, acusada junto com vários integrantes de sua equipe de acelerar a morte de pacientes em estado grave para a liberação de leitos. No julgamento do caso, em 2017, a médica e a equipe foram inocentados por falta de provas.
O juiz Sérgio Moro comanda os julgamentos, em primeira instância, dos envolvidos em crimes de corrupção e lavagem de dinheiro identificados pela Operação Lava-Jato, iniciada naquele ano, em Curitiba. Segundo o Ministério Público Federal, a operação desmontou o maior esquema de corrupção da história do Brasil e levou para a cadeia políticos como o ex-presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, os ex-governadores do Rio de Janeiro Sérgio Cabral e Luiz Fernando Pezão, o ex-presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, os ex-ministros da Fazenda Antonio Palocci e Guido Mantega, grandes empresários, como Eike Batista e Marcelo Odebrecht e dezenas de outras pessoas ligadas ao governo, à Petrobras e outras empresas.
A fisiculturista Renata Muggiati morre em Curitiba e o namorado dela, o médico Raphael Suss Marques, é apontado como o principal suspeito. Ele disse que Renata tinha se jogado do 31º andar, mas havia indícios de que ela tinha sido asfixiada antes de ser jogada pela janela. Três anos mais tarde, outro caso semelhante choca o Paraná. A advogada Tatiane Spitzner morre ao cair do quarto andar de um prédio, em Guarapuava. Luis Felipe Manvailer, o marido, disse que ela cometeu suicídio, mas foi acusado de assassinato. Raphael Marques e Luis Manvailer ainda não foram julgados.
O menino Wagner Barreto, que vivia na Ilha Floresta, localizada à 1 hora de barco da cidade de Porto Rico, no noroeste do Paraná, é o primeiro campeão do programa “The Voice Kids”, exibido pela TV Globo. Wagner lançou um album no mesmo ano e segue na carreira artística. Na mesma edição, as meninas Rafa Gomes, de Curitiba, e Pérola Crepaldi, de Apucarana, também disputaram a final.
A jovem Frankielen da Silva Zampoli, de Campo Largo, na região de Curitiba, dá à luz um casal de gêmeos, depois de ser mantida viva por mais de quatro meses, mesmo após a morte cerebral causada por uma hemorragia. Os bebês Asaph e Ana Vitória nasceram bem e são criados pela família.
O jogador de futebol Daniel Correa é morto, em Curitiba. Daniel estava entre as pessoas que foram até a casa de Alana Brittes, depois da festa dela de 18 anos, em uma boate da cidade. Na casa, depois de um desentendimento, o jogador foi espancado e morto. Edison Brittes, pai da aniversariante, e outras três pessoas foram indiciadas por homicídio triplamente qualificado.
O estudante Mateus Lamb, de apenas 11 anos, morreu ao ser arremessado do sexto andar de um prédio, após uma explosão. Mateus dormia no apartamento da irmã, Raquel Lamb, e do marido dela, Gabriel Araújo, que tiveram queimaduras por todo o corpo. A explosão ocorreu durante a impermeabilização de um sofá.
Valdirene Aparecida Ferreira dos Santos é a primeira profissional de saúde vítima da covid-19, no Paraná. Valdirene era técnica de enfermagem, tinha 39 anos e morreu depois de três semanas internada numa unidade de terapia intensiva, no dia 25 de abril.
Maurício Rua, curitibano, ganhou um apelido e tanto: Shogun, em japonês o “Grande General Apaziguador dos Bárbaros”, e também a designação para o chefe dos samurais. E Maurício é um samurai do octógono. Ele conquistou títulos nos dois principais eventos do MMA. Primeiro no Pride, e depois no UFC. Em 2010, ele venceu Lyoto Machida e ficou com o cinturão dos meio-pesados. E segue no Ultimate até hoje – em julho, derrotou Rogério Minotouro na Ilha da Luta, em Abu Dhabi.
Foto: Reprodução
Tags: MMA
De Londrina para o mundo. Fernandinho surgiu no PSTC e explodiu no Athletico, aliando talento a um fôlego que parecia sem fim. Depois, uma transferência para o Shakhtar Donetsk e as primeiras convocações para a seleção brasileira. Foram duas Copas do Mundo, em 2014 e 2018, e uma longa e vitoriosa trajetória no Manchester City, como jogador de confiança do técnico Pep Guardiola.
Foto: Divulgação CBF
Tags: Futebol
Velocidade, explosão, técnica. Natália é tudo isso, um fenômeno no vôlei que nasceu em Ponta Grossa e chegou ao topo do esporte. Ela chegou na seleção brasileira principal aos 18 anos, idade de juvenil – e feito só para fenômenos. Dali em diante, dezenas de conquistas, a maior delas em 2012, a medalha de ouro nos Jogos Olímpicos de Londres. Aos 31 anos, segue sendo decisiva, atuando hoje pelo Dínamo Moscou. E é figura certa na Olimpíada de Tóquio, no ano que vem.
Foto: Divulgação CBV
Tags: Vôlei
Uma geração dourada mudou o handebol no Brasil. Já não era mais o jogo que se aprendia em um bimestre nas aulas de educação física, mas sim um esporte em que somos uma potência. E o grande momento da seleção brasileira feminina, que tinha várias jogadoras radicadas no Paraná, foi o título mundial de 2013. Em quadra estava Mayara Moura, a May, nascida em Arapongas e uma das capitãs da seleção.
Foto: Arquivo Pessoal
Tags: Handebol
O Paraná é um dos estados mais tradicionais da esgrima brasileira. Mérito dos pioneiros, como Ronaldo Schwantes, gaúcho que se radicou por aqui e modernizou a prática no estado. As novas gerações trouxeram campeões como Athos, o filho de Ronaldo, e a curitibana Amanda Simeão, medalha de ouro nos Jogos Sul-Americanos de 2015, bronze no Pan de 2015 e representante brasileira na Olimpíada do Rio, em 2016.
Foto: Arquivo GE
Tags: Esgrima
Nascida em Curitiba, Ágatha Rippel tem em sua alma o litoral do Paraná. Disputou seus primeiros torneios no vôlei de praia em Paranaguá e Matinhos, e depois fez carreira internacional. Ganhou o Mundial em 2015, na Holanda, e foi medalha de prata nos Jogos Olímpicos do ano seguinte. Além disso, tem dois títulos do Circuito Mundial e uma conquista do World Tour Finals.
Foto: Divulgação FIVB
Tags: Vôlei de Praia
Luiz Felipe já era conhecido no vôlei brasileiro, incluindo passagens bem sucedidas pelo exterior. Mas após adotar de vez o apelido Lipe, o curitibano conseguiu seus principais títulos. O maior deles foi a medalha de ouro na Olimpíada de 2016, no Rio de Janeiro. Ele foi decisivo, principalmente na final contra a Itália. Nos passes, nos ataques, nas defesas e na vibração, ele contagiou a seleção brasileira de vôlei masculino.
Foto: Daniel Castellano – Arquivo GRPCOM
Tags: Vôlei
A curitibana Cristiane Justino ganhou o mundo como Cris Cyborg. A única campeã mundial de quatro eventos de MMA é considerada a maior lutadora de todos os tempos. E quem a vê lutar sabe disso. Seus nocautes destruidores mudaram o patamar do UFC. Em 2017, ela conquistou o título peso-pena do Ultimate, categoria criada para que Cris pudesse lutar na entidade.
Foto: Divulgação UFC
Tags: MMA
Quando Thiago Wild nasceu, em 2000, em Marechal Cândido Rondon, o tênis brasileiro já havia mudado de patamar com Gustavo Kuerten. Após o fim da carreira de Guga, os resultados rarearam, mas uma geração de jogadores surgiu. O mais novo deles foi o paranaense, que conquistou o mais recente título para o País. Foi a inédita conquista do US Open juvenil, apenas a segunda brasileira em um Grand Slam da categoria.
Foto: Divulgação
Tags: Tênis
No ano passado, as casas paranaenses acompanharam pela RPC a transformação do futebol feminino no Brasil. Pela primeira vez, a Globo transmitiu a Copa do Mundo feminina, numa cobertura que teve a maior audiência do evento no planeta. Entre as jogadoras da nossa seleção, estava Thaisa, natural de Xambrê e que quase mudou a história de nossa campanha, ao empatar a partida contra a França. Mas acabamos perdendo na prorrogação.
Foto: Arquivo Pessoal
Tags: Futebol